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História do Atletismo

 

                         

 

 

 

A história do atletismo pode ser dividida em três períodos:

o primeiro, de suas origens, nas civilizações primitivas, à extinção dos antigos jogos olímpicos, pelo imperador romano Teodósio, no ano de 393 d.C.; o segundo, da Idade Média, a época de atividade descontínua ou mesmo de decadência para as competições de pista e campo, ao século passado, quando educadores vitorianos introduziram os esportes nas escolas inglesas, definindo-os, codificando-os e mais tarde difundindo-os pela Europa; e o terceiro, do renascimento dos jogos olímpicos, em 1896, com o barão francês Pierre de Coubertin, ao atletismo dos dias atuais.

O mais antigo registro de competições de atletismo data de 776 a.C., mas é certo que os esportes organizados, incluindo provas de pista e campo foram praticados muitos séculos antes. Já nas primitivas civilizações, o homem cultivava o gosto de competir, medindo sua força e rapidez e habilidade. Os exercícios destinados a aprimorar ou a manter a saúde do corpo decorriam da própria luta pela sobrevivência; obrigado a enfrentar, de início, inúmeros obstáculos naturais e, mais tarde, o seu semelhante, o homem apurou seus instintos de correr, saltar e lançar.

O berço do esporte organizado situa-se, porém, na Grécia. Segundo Filóstrato, em 1225 a.C. foi disputado o primeiro pentatlo, série de cinco provas (corrida, salto em distância, luta e lançamento de disco e dardo), por um mesmo atleta. O atletismo dos romanos já apresentou uma fase de decadência em relação as dos gregos, não só por menos competitivo e sem fim educativo, mas também porque o atleta, em geral escravo ou prisioneiro de guerra, estava muito longe de gozar do prestígio social dos antigos competidores gregos.

Os alemães e os escandinavos, que já se dedicavam à ginástica e outras formas de educação física, foram os primeiros a adotar o atletismo inglês. As provas regulamentadas pelos educadores vitorianos - e que serviram de ponto de partida para o moderno programa de competições atléticas - compreendiam as quatro modalidades clássicas dos gregos (corrida, salto em distância, lançamentos de dardo e disco) e muitas variantes por eles criadas ou adaptadas. As corridas eram disputadas em várias distâncias, a menor de 110 jardas; a maior de 3 a 4 milhas. Além de salto em distância, havia o de altura, o triplo (que se inspirava nos três saltos isolados dos gragos) e o com vara, cuja origem se situa nos antigos métodos ingleses de pular sobre valas, riachos e canais, com o auxílio de varas. Aos lançamentos de dardo e disco, acrescentaram-se os de peso e martelo, este de origem celta e muito popular, havia séculos na Escócia e na Irlanda. Havia ainda, uma forma rudimentar de revezamento (corridas entre equipes, com passagem de bastão de um corredor para outro) e provas combinadas nos moldes de pentatlo.

O primeiro programa olímpico de atletismo compreendia corridas de 100, 400, 800 e 1.500m, e mais a de 110m com barreiras, saltos em distância, altura, triplo e com vara, lançamentos de peso e disco.

O programa original do atletismo olímpico, aberto apenas a competidores do sexo masculino, foi sendo sucessivamente modificado. Em 1900, introduziram-se as provas de 400m com barreiras, de 2.500m de steeplechase e de lançamento do martelo. Das modalidades clássicas, as últimas a figurarem nos modernos jogos olímpicos foram o lançamento do dardo, só disputado oficialmente em 1908, e pentatlo, em 1912. Neste ano realizaram-se também, o primeiro decatlo (dez provas por um mesmo atleta) e os revezamentos de 4x100 e 4x400 metros. As mulheres só começaram a participar regularmente dos jogos olímpicos em 1928, cumprindo um programa de 100, 800 e 4x100 metros, o salto em altura e o lançamento do disco. Até 1948, outros acréscimos e supressões foram feitos tanto no programa masculino como no feminino.

 De 1948, quando o número de provas para mulheres aumentou consideravelmente, a 1956, ano em que disputou a primeira marcha de 20km (a de 50km já fora introduzida em 1932) o programa oficial sofreu suas últimas alterações. Os jogos olímpicos ajudaram a popularizar o atletismo, universalizando-o cada vez mais. No século passado, já existiam alguns órgãos dedicados à regulamentação e promoção de torneios atléticos, entre os quais o London Athletic Club e o Amateur Athletic Club, ambos na Inglaterra, a Association of Amateur Athletes of América e o New York Athletic Club, estes nos E.U.A., além de clubes, associações e escolas de educação física na Alemanha, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega e França. O intercâmbio entre esses países fez-se gradativamente. Os ingleses sistematizaram o atletismo e difundiram-no pela Europa e E.U.A. Os mesmos ingleses, os alemães e os norte americanos introduziram-no em toda a América Latina. Mas foram os jogos olímpicos no século XX, que transformaram as provas de pista e campo num esporte universal, base de todos os outros.

 

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